O Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr) completou um ano no dia 24/11, com quase seis milhões de registros sobre a biodiversidade. Desse total, aproximadamente quatro milhões de ocorrências são georeferenciadas.
O SiBBR foi lançado no ano passado com o objetivo de estimular e facilitar a publicação, integração, o acesso e o uso da informação sobre a biodiversidade do País. A meta inicial era reunir 2,5 milhões de registros de ocorrência de espécies a partir de coleções biológicas no Brasil e no exterior até final de 2016. A expectativa agora é que o SiBBr alcance 9 milhões de registros em 2016.
“Do lançamento até agora mais que duplicou a base de dados. Tivemos aumento de mais de 100% na base de dados”, ressalta a coordenadora-geral de Gestão de Ecossistemas do MCTI, Andrea Portela.
“Conseguimos parcerias com quase todas as instituições do Brasil que fazem uso e geram dados. Parcerias internacionais para ferramentas foram estabelecidas. São mais de 10 ferramentas que serão disponibilizadas até o ano que vem. Estamos numa curva muito crescente, tanto na disponibilização de dados quanto nas ferramentas que irão fazer a análise e a integração desses registros”, acrescenta.
Inovação
Andrea Portela afirma que antes da criação do SiBBr pelo MCTI não havia “uma referência para as informações” relacionadas à biodiversidade nacional. “O Brasil não tinha essa referência. A gente tem muita informação dispersa em muitos sistemas e portais, mas não existia uma formar de integrar essas informações. A partir dessa integração você pode ter, pela primeira vez, a capacidade de realmente saber o que o Brasil tem em termos de informação sobre a biodiversidade.”
Ciência cidadã
Para o ano que vem está prevista a disponibilização de novas ferramentas que facilitem a participação de qualquer pessoa na plataforma. “Em 2016 começaremos com a ciência cidadã. São ferramentas que possibilitam que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento técnico, participe. Com isso vamos conseguir maior engajamento com a sociedade. As pessoas poderão ter maior interação com a plataforma, contribuir e opinar com o que o Brasil tem”, disse Andrea.
O SiBBr é construído a partir de uma rede colaborativa de instituições e atores que geram, transformam e consomem informações sobre a biodiversidade brasileira. O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) são parceiros no desenvolvimento, hospedagem e gestão da plataforma.
Crédito: Divulgação / SiBBr
Fonte: MCTI